domingo, 27 de novembro de 2011

Qual a diferença entre profissional JUNIOR, PLENO e SÊNIOR?

Qual a diferença entre profissional JUNIOR, PLENO e SÊNIOR?

Especialistas explicam que a classificação varia de empresa para empresa e é feita com base nos conhecimentos e experiências. Então... quais as características de cada uma?




- Contrata-se Vendedor Junior.
- Vagas para Analista de Marketing Pleno.
- Procura-se Consultor de Carreira Sênior.

Não raro essas expressões acompanham os anúncios de emprego nos jornais, na internet ou nas consultorias de recursos humanos. Muitas vezes aparecem encurtadas - JR, PL, SR. Afinal, o que elas significam? Você sabe em qual sigla se enquadra?

Segundo especialistas, as nomenclaturas têm a ver com a formação (ou competências), tipo e tempo de experiência profissional. - Quem está no início da carreira assume funções básicas. É enquadrado, portanto, no nível junior, explica Melissa Campos, da MCampos Consultoria.

O coach Homero Reis, presidente da Homero Reis e Consultores, afirma que o nível profissional está atrelado às responsabilidades que o indivíduo tem ao assumir um cargo. - Antes essa definição era feita com base no conhecimento e tempo de experiência. Hoje a habilidade relacional ou comportamental é tão importante quanto os outros requisitos.

Segundo a consultora Melissa Campos, o profissional pleno possui nível de maturidade para tomar algumas decisões, desde que endossadas por um superior. Já o sênior tem autonomia suficiente para responder por um projeto ou negócio.

Melissa explica a ligação entre formação e nível profissional. - Digamos que o junior precisa de uma graduação, o pleno de uma especialização e o sênior de duas ou mais especializações e fluência em um idioma estrangeiro.

Vale lembrar que os níveis junior, pleno e sênior impactam diretamente na remuneração do profissional.
NÃO SE PRENDA AO NOMES

De acordo com os consultores de carreira, os profissionais não devem se prender a essas nomenclaturas. - O que é junior para uma empresa pode não ser para outra, aponta Melissa. A especialista ressalta que a classificação vai depender do porte e da cultura empresariais. - Atenha-se ao que a empresa pede.

O consultor Homero Reis concorda. - Não há um padrão para esse tipo de classificação no universo corporativo. A nomenclatura vale muito mais para descrever as competências, ou seja, as atitudes e habilidades que o profissional possui. Isto tem muito mais visibilidade no currículo do que uma designação.

Segundo o consultor, o profissional só deve mencionar o nível no currículo se puder comprovar. - Se o indivíduo é filiado a um instituto que o credencia como profissional master, por exemplo, tudo bem. Agora, se ele não tem como comprovar o título, é melhor não citar.

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